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Ramiro Rosário é o quinto candidato a participar do bate papo AEHN com candidatos à vereador

O quinto debate papo AEHN com candidatos a vereador de Porto Alegre aconteceu na quinta-feira (05), via plataforma Zoom, e disponibilizado agora nos perfis da entidade no Facebook. O convidado para o evento foi o candidato à reeleição a vereador Ramiro Rosário (PSDB) e a conversa foi conduzida pelo presidente da AEHN, Luiz Carlos Camargo.

Ramiro iniciou falou estar muito feliz com o convite para o bate papo, e elogiou a AEHN, destacando o fato de a associação estar sempre presente nos debates da cidade, acompanhando praticamente todas as pautas e cobrando soluções para demandas da região, e que por isso é uma entidade de destaque na câmara e no município.

O presidente Luiz Carlos agradeceu a presença de todos e iniciou questionando o candidato sobre a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores ter protocolado nesta quarta-feira (04/11) projeto de Lei aumentando os salários de prefeito, vice e secretários. Ramiro afirmou que votará contra o aumento, e que além disso, protocolou duas emendas aos PLL nº. 148 e nº. 149 para congelar os salários de prefeito, vice, secretários e também dos vereadores até 2024 sem qualquer reajuste ou correção inflacionária. E completou dizendo que se a iniciativa privada sofre com as consequências da crise causada pela pandemia, o setor público deve dar o exemplo de austeridade e sacrifício.

Na sequência Ramiro, falou sobre sua trajetória nos últimos 4 anos. Contou que foi eleito pela primeira vez em 2016, depois de participar dos movimentos pelo impeachment da presidente Dilma, e explicou que depois de 3 convites, aceitou o desafio de ser Secretário de Serviços Urbanos quando entendeu que poderia fazer mais pela cidade na secretaria do que na Câmara. Sobre sua atuação na SMSURB, secretaria responsável por serviços essenciais ao cotidiano da cidade, como coleta de lixo, limpeza urbana, podas de árvores, manutenção de redes de esgoto e água, iluminação pública e conservação de canteiros e praças. Contou que responsável por estruturar esta secretaria que, até então, não existia na cidade e que promoveu uma mudança na forma de atender as demandas, mudando a forma de contratação dos serviços, e buscando também processos de desestatização. Ramiro destacou como avanços a PPP de Iluminação Pública, a simplificação de adoção de praças e canteiros a terceirização de manutenção de praças e parques, a modernização dos serviços de zeladoria urbana, com o uso GPS em equipes e maquinários, fotos de antes e depois, ponto biométrico e a forma de remuneração de prestadores de serviços por produtividade, e não por hora trabalhada como era anteriormente, evitando pagamentos por serviços não efetuados.

Em relação a sua atuação como vereador, Ramiro disse que a experiência como secretário o levou a protocolar um projeto de lei que chama de Anti-Corrupção. O projeto já tramita na câmara e estabelece uma ação preventiva, o Programa de Integridade dos fornecedores em contratos acima de R$ 5 milhões. Cria o Fundo Anticorrupção, revertendo as multas e receitas oriundas da fiscalização de contratos para o controle interno preventivo da Controladoria Municipal. Também há a obrigatoriedade do uso de tecnologia para inspecionar a realização dos serviços e dar mais transparência ao que é feito. Os contratos públicos terão de prever a utilização de sistemas de monitoramento remoto de obras e serviços, ter GPS em equipes, máquinas e veículos, registro de fotos do antes e depois, e a disponibilização de informações ao público. Além disso, o projeto prevê que a prefeitura deverá apresentar, ainda na fase de planejamento, o custo e a forma como realizará a manutenção de grandes obras após a sua conclusão. Ramiro completou dizendo que com tudo que observou no dia a dia da administração municipal, acredita que a estratégia de combate à corrupção começa por estabelecer regras claras para atuação de gestores, servidores e contratados, e que a ausência de regramento transparente é a porta de entrada para a corrupção.

Sobre o Plano Diretor, Lei que regula a organização urbana da cidade Ramiro disse acreditar que o uso do solo deve ser misto, oferecendo maior possibilidade de comércio e serviços em áreas hoje extremamente residenciais e que com oferta de comércio e locais de trabalho mais perto de casa, temos uma diminuição de circulação e transporte por veículos e aumento de pedestres nas ruas. Disse também, que é a favor de aumentar o índice de aproveitamento de áreas urbanizadas da cidade para densificar mais, construíndo em altura e possibilitando melhor aproveitamento do solo, assim como melhor aproveitamento de infraestrutura já existentes na zona central.

Ramiro falou também sobre o 4ºDistrito, onde nasceu e foi criado e por isso tem um carinho especial. Disse que quer apoiar e propor um regime urbanístico especial para a região, incentivando novas construções e ocupação do solo com moradia, comércio, serviços, entidades educacionais e de saúde para que o 4º Distrito alcance o seu potencial de área centralizadora de inovação na capital e no Estado.

Por fim, respondendo a questionamentos falou que irá votar pelo fim do monopólio da Procempa, e disse que a empresa é um problema para o funcionamento do serviço público e modernização. Em relação ao lixo, Ramiro respondeu que boa parte dos problemas de deve muito a reciclagens ilegais, comércio ilegal de lixo, descarte irregular e invasões de terra. E faz um alerta de que invasão de terra não é política habitacional, e pelo contrário, perpetua o problema fazendo pessoas viverem em condições suburbanas, sem acesso a infraestrutura básica e que além disso por traz de toda invasão sempre tem um político querendo votos, o tráfico de drogas querendo um novo território, um grileiro querendo terra para vender depois e um advogado vendendo ilusão e enchendo os bolsos. Finalizou falando sobre um projeto de Lei encaminhado pelo prefeito sobre Logística Reversa, que aborda a responsabilidade compartilhada pós-consumo, envolvendo todos os atores da cadeia (poder público, consumidores, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes), responsabilizando pela correta destinação aquele que produziu o resíduo.


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